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quarta-feira, 4 de maio de 2011

Simplesmente Foo Fighters



Então. Sua banda tem 16 anos de carreira e você tem na bagagem 6 discos repletos de hits.
Aí você dá um tempo nas coisas e volta à ativa mais empolgado do que nunca, gravando na garagem da sua casa e o que acontece? O melhor disco do ano.

O Foo Fighters tem um poder impressionante de ser uma banda de rock que agrada a todos. Punks, indies, metaleiros, gregos, troianos, corinthianos e flamenguistas. Talvez isso se deva aos grandes discos que lançou, ou aos seus vídeos sempre engraçadinhos, mas o fato é que pouca gente no mundo sabe fazer o que esse (agora) quinteto faz.

Abrindo com “Bridge Burning” a banda já mostra a que vem e também explica o porquê das 3 guitarras e a volta de Pat Smear nesse disco. Com todos os instrumentos muito bem apresentados, Dave Grohl grita como só ele sabe fazer que essas são “suas famosas últimas palavras”, e dá início à música, que tem estrutura invejável e excelente refrão.

Na sequência vem “Rope” e mais uma demonstração de como utilizar 3 guitarras. Essa é uma das poucas músicas do disco que não têm tantos elementos utilizados pelos Foos em outros discos, e é o que complementa a criação de “Wasting Light”.

Em “Dear Rosemary”, a banda convidou a lenda Bob Mould para tocar guitarra e fazer backing vocals, e o resultado foi uma faixa forte, com bela melodia e mais um refrão invejável.

“White Limo” sim é algo que a banda nunca tinha feito. Guitarras sujas, peso, berros e muito rock em uma música que de forma impressionante não interrompe a boa sequência do disco, apesar de não soar nada como as outras todas. Vale lembrar que o clipe da música conta com ninguém menos que Lemmy, do Motorhead.

Em “Arlandria” todos os elementos estão lá. As 3 guitarras muito bem coordenadas, a voz de Grohl e o refrão de grudar na cabeça à primeira ouvida. O resultado é uma das melhores faixas do disco. E isso é uma competição desleal, já que qualquer uma dessas 11 músicas poderia ser single do novo álbum e se dar extremamente bem.

Exatamente como “These Days” , que é um desabafo de um coração quebrado e tenho certeza que fará muita gente chorar. A letra e o refrão da música que dizem Fácil pra você dizer, seu coração nunca foi quebrado, seu orgulho nunca foi roubado, ainda não fazem com que o nível da faixa anterior não caia e tenho certeza que irá transformar a música em uma das preferidas dos fãs.

Pra fugir do clima melancólico e de fossa, Dave Grohl colocou a sacana “Back And Forth” na sequência, que com seu riff principal lembra muito a época do “Colour And The Shape” com músicas como “Wind Up” e ao invés de cantar um coração quebrado no refrão, grita Eu estou procurando um pouco de “pra trás e pra frente com você” / Você está sentindo o mesmo que eu?
Bem mais legal né?

A não ser pela introdução, “A Matter Of Time” tem traços fortes da época de “One By One” em faixas como “Overdrive” e é outra a misturar melodias lindas com um peso também lindo e se tornar uma música impressionante.

“Miss The Misery” é o ponto fraco do disco e a única que não se destaca, mas ainda assim é melhor do que 95% das músicas lançadas por outras bandas do planeta ultimamente, e vem seguida de “I Should Have Known”, uma música mais pesada e escura que conta com Krist Novoselic, ex-parceiro de Grohl no Nirvana, assumindo o baixo e o acordeon.
É uma música belíssima, só pra variar tem um refrão de arrepiar, e cai na linha de “Tired Of You” e “Disenchanted Lullabies” do disco “One By One”.

Por fim, o Foo Fighters decidiu que 10 excelente faixas não seriam suficientes e deixou “Walk” por último.
A letra dessa música é algo de outro mundo e traz Grohl dizendo que está aprendendo a andar novamente, sozinho enquanto toca sua guitarra e dá boas vindas à banda, que entra com seus instrumentos para tocar uma canção que parece “só mais uma”.
É aí que lá pela metade da faixa ela ganha ares de “Best Of You” e traz seu vocalista berrando desesperado e dizendo: estou de joelhos, eu nunca quero morrer repetidamente e de forma emocionante.

Logo ao seu fim você pensa que também não quer morrer. Pelo menos não antes de ter esse disco em mãos. Pelo menos não antes de ver o Foo Fighters ao vivo, a maior banda de rock do planeta e que muito dificilmente terá algum substituto na posição de melhor disco de 2011.

Via www.tenhomaisdiscosqueamigos.com

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Them Crooked Vultures

Mais uma banda sensacional aparecendo. Formada pelos novatos Josh Homme, Dave Grohl e John Paul Jones (Queens of the Stone Age, Foo Fighters e Led Zeppelin), hahaha...



sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Gogol Bordello

Som legal do cara mais antipático do mundo!!!

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

sábado, 3 de outubro de 2009

Chickenfoot - Pés de Galinha



Estou tocando no Sul de Minas hoje então deixei um post muito especial programado. Trata-se do Chickenfoot. Uma banda formada pelos músicos Sammy Hagar, Joe Satriani, Michael Anthony e Chad Smith. Vou falar pouco! Quem conheçe rock de verdade já entendeu. Então confira!

http://www.chickenfoot.us/

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Triumph

Houve um tempo em que era bacana dizer que foi influenciado por uma banda que quase ninguém conhecia. Na minha adolescencia era como se isso desse um certo status. Se existe uma banda que foi importante na minha vida e se enquadra exatamente nessa categoria são os canadenses do Triumph. Rock de qualidade capitaneado pelo excelente guitarrista Rick Hemmet. Meio ofuscados pelas comparações com o Rush mas muito competentes tem alguns álbuns históricos. Abaixo um video com um acidente ocorrido com Rick durante um show que gravado para a música "Follow your heart "colocou em check os efeitos especiais em apresentações ao vivo. Por sorte não teve maiores consequências.





segunda-feira, 13 de julho de 2009

Y&T Classics - Gary Moore (Thin Lizzy)

Vou misturar um pouco as coisas agora. Gary Moore integrou a primeira formação da banda Thin Lizzy no início dos anos 70 e seguiu anos depois com uma bela carreira solo (desde 1990 aderiu ao blues com o lançamento de Still got the Blues). Temos aqui o clip da música "Whiskey in the jar" (que os mais novos conhecem pela versão do Metallica) com o Thin Lizzy (original) e depois em 2005 com Gary Moore (ao vivo). Bem legal!!!
Versão Metallica (ao vivo em 2006)

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Y&T Classics - UFO

Vou começar uma nova seção: o Y&T Classics - minhas bandas favoritas Ontem e Hoje. Vou começar por guitarristas que me influenciaram. Fica impossível não pensar em Michael Schenker e Vinnie Moore com o UFO. Tocar como o primeiro era tudo o que eu queria quando iniciei e tocar como o segundo é tudo o que espero conseguir um dia, rsrsrs... Escolhi o clássico "Lights Out" ao vivo em 1978 e depois em 2006. Confira!!!

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Rock Nacional - Anos 80




Foi nos anos 80, durante a minha infância e início de adolescência, que comecei a moldar a personalidade e gosto. Assisti a vitórias consagradoras do Piquet e o início do Senna, vi o Brasil cair diante da Itália no Sarriá, a geração de prata do volei, o final da Ditadura e claro, a explosão do rock nacional. Vindo na esteira do sucesso que o Punk, Glam Rock, New Wave e outros tantos estilos de Rock faziam no mundo inteiro, o grande impulso para o gênero veio das inúmeras casas de shows da época: Noites Cariocas, Circo Voador, Aeroanta, Madame Satã, Woodstock, etc... Tudo começou com a irreverência da Blitz, João Penca e Eduardo Dusek mas ganhou força com o Rock de Protesto, puxado principalmente pelas bandas de Brasília e São Paulo.

O eixo principal era formado por 4 bandas e as que vinham no seu vácuo (seja pelo intercâmbio de integrantes ou simplesmente pela cumplicidade musical): Titas, Legiao Urbana (Plebe Rude, Capital Inicial), Paralamas do Sucesso (Kid Abelha, Heróis da Resistência, Dulce Quental) e Ira! (Inocentes, Ultraje a Rigor).

E teve outras também de grandes sucessos na época, como as bandas Sempre Livre, Gang 90 e as Absurdettes, Biquini Cavadão, Hanói Hanói, Hojerizah, Harmony Cats, Lobão e os Ronaldos, Metrô, Magazine, Grafitti,Ed Motta & Conexção Japeri, além de cantores(as) como Marina Lima, Léo Jaime, Ritchie, Kid Vinil, Fausto Fawcett, entre outros. Vários locais do Brasil tinham suas bandas surgindo no Rio de Janeiro, surgiram os alegres Kid Abelha e Léo Jaime; Uns e Outros e o fim da banda Vímana revelou Lulu Santos, Lobão (também ex-Blitz) e Ritchie; em São Paulo, o Festival Punk de 81 revelou Inocentes, Cólera e Ratos de Porão. Além dessa cena, surgiram as principais bandas paulistas, como Ultraje a Rigor (no qual Edgard Scandurra tocou antes do Ira!), Ira!, Titãs, RPM, Zero, Metrô (banda),e Kid Vinil (então vocalista da banda Magazine). Sem se esquecer da cena independente muito bem representados pelo Fellini, Smack, Voluntários da Pátria, Akira S E Garotas Que Erram, e Mercenárias; em Brasília, o Aborto Elétrico (em que Renato Russo tocara) virou o Capital Inicial (que acabou se fixando em São Paulo), e a Plebe Rude teve o sucesso "Até Quando Esperar"; e no Rio Grande do Sul, os "cabeças" Engenheiros do Hawaii e Nenhum de Nós chegaram ao sucesso nacional. Também estouraram bandas gauchas de rock como TNT, Taranatiriça, Cascavelletes, Os Replicantes, Os Eles, Bandaliera,Garotos da Rua e De Falla. Além deles, houve os baianos Camisa de Vênus, e os headbangers mineiros Sepultura, que com o seu Thrash Metal único, foram uma das poucas bandas brasileiras a fazer sucesso no exterior. (Wikipedia)

Sou completamente influenciado pelas bandas desse período e não acredito, sinceramente, que voltaremos a ter um momento tão criativo e influente como este.