quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Desabafo do Koala (Hateen) no Twitter - Assino embaixo!!!



tô vendo o X-Factor,tem um rapper de 14 anos chamado ASTRO,o muleke é casca,representa muito! foda

mas segundo a história,ele é um muleque pobre do Brooklyn,ai passa ele em casa com um puta IMAC e brincando na rua na frente de um Camaro

ser pobre,morar numa quebrada,decididamente tem uma conotação bem diferente nos Estates do que tem aqui...

e outra,a qualidade musical dos participantes é incrível,aqui os programas similares não chegam nem nos pés disso

não é à toa que 80% de todos grandes atistas internacionais sejam americanos

educação musical séria nas escolas,além de um bom acesso à instrumentos,equipamento,fazem milagres

no Brasil eu sinto que a maioria das pessoas que procuram a música,querem mais aparecer do que se realizar artisticamente

essas bandas de pivete se dizendo rockeiros e que não sairam nem das fraldas ainda,e querem fazer sucesso à todo custo,isso me deprime

vai estudar,vai ouvir música,cai na estrada,faça shows,viva essa porra toda de forma real,seja verdadeiro,pare de querer viver na Malhação

sabe por que está tudo uma merda hoje no rock?por que a nova geração não respeita nada,e só quer as coisas fáceis compradas pelos pais

uma boa dose de realidade não mata ninguém não,se fuder um pouco na vida faz parte do processo de conquista

não adianta fazer música gritada se sua garganta foi tratada à leite ninho,soa falso,eu percebo,e quem ama o rock de verdade percebe tb

rock não está no grito,no peso da guitarra,na bateria,está na alma da música,está nas entrelinhas,ou é ou nào é,sem meio termo

eu fico feliz de não ser mais um fantoche bonitinho do rock,por que se eu for julgado vai ser sempre pela música e não pelo cabelo e roupas

eu quero mais é ver a mulecada de 13,14 anos montando banda,com paixão,sem pensamentos de só aparecer e ser popular na escola,essas merdas

os muleke mal montaram a banda já me mandam links pra ouvir,umas música mal acabadas,mal gravadas,poxa,façam a lição de casa antes

me pedem dicas de sucesso...como se eu desse a mínima.poxa e vocês acham que eu sei?se eu soubesse eu estava lá ganhando milhões não acham?

quando me mandam links pra ouvir a banda,eu tenho vontade de responder o que achei de verdade,mas seria muito grosseiro...mas tem muito lixo

é fácil perceber quem está nessa de rock pra aparecer e quem faz isso por amor,eu percebo em 1 acorde...uma frase..

eu montei o @hateen em 1994,não tinha lugar pra tocar,não tinha dinheiro,não tinha porra nenhuma,eu estou aqui até hoje,e essas bandas?

quero ver uma banda durar 17 anos sem paixão pelo que se faz.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Kadhafi morto!!!

Aceçoria de Emprença



Depois de chorar a morte de "Esteve Jobs", Grace Kelly, a Mulher Maçã, superou o luto e agora diz que está revoltada com o Dr.Marcelo. Segundo ela, o ex-BBB - que vive arrumando polêmica no Twitter - teria dito que ela e o ex-BBB Serginho seriam usuários de drogas, o que Marcelo já negou.

A assessoria de Maçã enviou para a redação do EGO mais um incrível comunicado, no qual afirma que Maçã fará um exame para provar que não usa drogas e entrará com um processo contra o Dr. Marcelo.

Confira o comunicado na íntegra:

"Na manhã desta quinta-feira (20) Gracy Kelly Mulher Maça ficou indignada com declarações feitas pelo ex-bbb Dr Marcelo a funkeira teria ficado brava ao ve comentarios sobre dependente quimicos e o que ela teria a ve com essa hostoria e pq essa pessoa que ela nem conhece colocou seu nome nessa briga de ex-bbbs Gracy Kelly que recente foi coroada rainha de bateria da unidos de vila santa tereza fará exames anti-drogas e provará que não usa nenhum tipo de droga e ja esta passando para seu advogado onde entrará com processo contra Marcelo".

sábado, 15 de outubro de 2011

Clapton Is God



Dia 12 de outubro de 2011, feriado, e 45 mil pessoas com apenas uma coisa na cabeça: ver o show de Eric Clapton no estádio do Morumbi, em São Paulo. Os fãs do guitarrista chegaram aos poucos, de mansinho e civilizadamente ao local do show e aguardaram na fila para a abertura dos portões, que teve uma hora de atraso.

Uma vez lá dentro, a euforia e correria para garantir o melhor lugar, era geral. Pessoas de diversas faixas etárias sentiam a mesma emoção e expectativa para ver o último show da passagem de Clapton pelo Brasil. O público se acomodava, o DJ tocava clássicos do rock‘n’roll e o tempo não passava nunca. Digo isso pois sou muito fã e aguardava por esse momento há mais de 10 anos.

E é até um pouco difícil escrever sobre seu maior ídolo e sobre um evento que levou uma vida toda para acontecer. Mas também me conforta poder afirmar que foi, de fato, um show impecável. Porque foi mesmo, fazer o quê?!

Gary Clark Jr. foi o escolhido para abrir os shows do “Slowhand” em suas apresentações no País, e o cara manda muito bem na guitarra - com bastante ‘wah wah’ - e também na voz. Um belo e, logicamente, curto show.

Às 21h00 o ídolo inglês da guitarra subiu ao palco e tirou o fôlego de um estádio inteiro que o aguardava. Clapton diz: “este show é dedicado a Felipe Massa”. O piloto e ele se tornaram amigos por conta da admiração do músico por carros. Então tocou a conhecida base de blues, com sua guitarra Fender Stratocaster azul clara. Era “Key To The Highway”. Diferente dos shows em Porto Alegre e Rio de Janeiro, onde o primeiro número ficou por conta de “Going Down Slow”, que aqui foi deixada de fora.

O tímido Lord agradece manda “Tell The Truth”, com pegada mais lenta e o clássico do blues “Hoochie Coochie Man”, mais conhecido na voz de Muddy Waters e eternizado por muitos ‘bluesmen’. Na seqüência, “Old Love” veio para estremecer as estruturas emocionais com o solo sensacional que Eric improvisou e arrancou muitos aplausos, gritos e até lágrimas.

Para animar um pouco, “Tearin’ Us Apart”, que contou com a ajuda de suas backing vocals, Michelle John e Sharon White. O elegante e generoso Clapton abriu bastante espaço para os músicos de sua banda, especialmente aos tecladistas Tim Carmon e Chris Stanton, que puderam fazer seus solos algumas vezes ao longo da apresentação. O ídolo da bateria, Steve Gadd, e a lenda viva do contrabaixo Willie Weeks, compuseram a cozinha e fizeram a cama onde o Deus da guitarra deitou e solou.

Ele então buscou um violão e uma cadeira e deu início ao ato acústico da apresentação. Sentado, presenteou os paulistas com “Driftin’ Blues” e “Nobody Knows You When You’re Down And Out”, ainda que no clima ‘low profile’, foi cantada em uníssono. Ainda neste formato, “Lay Down Sally” encorajou os vocais femininos e antecedeu umas das mais aguardadas da noite: “Layla”. No entanto, não foi versão de “Unplugged” nem de “Layla And Other Assorted Love Songs”. É toda uma nova “Layla”, que surgiu da recente parceria com Wynton Marsalis. Pode ter decepcionado alguns fãs que esperavam o famoso riff e os solos do final, mas foi bem recebida.

De pé, Clapton voltou com sua Strato e iniciou a também aguardada “Badge”, composta em 1969 com seu amigo George Harrison, que levou o Morumbi à loucura, especialmente na parte do lendário riff.

Não poderia faltar a romântica “Wonderful Tonight”, que tocou os corações apaixonados e depois seu blues “Before You Accuse Me”. Aproveitando a pegada, “Little Queen Of Spades” do ídolo Robert Johnson, que foi perfeitamente interpretada. Foram tocados os primeiros acordes do hit “Cocaine” e o povo que permanecia bonitinho em suas cadeiras, levantou e grudou na grade, aos pulos. Eric Clapton riu.

Ele agradeceu e deixou o palco com sua banda, voltando minutos depois juntamente com Gary Clark Jr, que tocou o hino “Crossroads” com o ídolo. Fizeram duelos de solo e se divertiram bastante, como foi estampado no sorriso de Clapton, que ao fim agradeceu se despediu ao lado de sua banda. E assim foi como Eric Clapton, a lenda viva da guitarra, o ídolo de gerações, o senhor de 66 anos e uma das pessoas mais importantes ainda vivas, deixou o palco do último show no Brasil. E com o público pedindo mais, afinal 1h45 voaram como segundos.

Sem pirotecnias, efeitos especiais, playbacks, fogos de artífcio, porém com ótima qualidade sonora, perfeito trabalho dos músicos, a presença de um homem que foi chamado de Deus da guitarra nos anos 60, alguns concluíram e outros somente reafirmaram: “Clapton Is God”.

By TDM

quinta-feira, 6 de outubro de 2011