
Tudo bem, meus Caros? Bom, estou num novo momento, voltando a tocar, com planos para produzir e tal. Agora, além de montar minhas guitarras, passei a levar a sério o meu antigo lance com os pedais e também monto amplificadores. À partir deste momento, este espaço será destinado aos meus trabalhos, sejam momentos tocando, estudos e também as montagens. Sejam bem vindos ao meu espaço, espero que gostem (a reprogramação visual ocorrerá aos poucos). See you later... :)
sexta-feira, 23 de dezembro de 2016
quinta-feira, 22 de dezembro de 2016
Dummy Coils - Solução ou Placebo? (Atualização de post)
Há 5 anos eu publiquei um post sobre o cancelamento de ruído com o uso de dummy coils. Naquela ocasião eu fazia os meus primeiros experimentos, então as informações estavam um tanto confusas. Como ainda hoje não há muito sobre este assunto, vou adicionar alguns pontos que considero importantes.
- A maneira mais simples é ter um set de captadores onde todos tenham a mesma polaridade. A Dummy coil vai ser o oposto do instalado;
- Para cancelar apenas o neck/bridge (parece mais funcional), basta ligar o terra destes dois captadores em série na dummy. A vantagem é manter todo o seu set atual;
- Como as cordas vibram menos próximo da ponte, os caps desta posição costumam ser mais fortes. O ideal é instalar uma bobina com resistência próxima à deste captador. Ex: Captador com 7,5k e dummy com 6,5k. O cancelamento não será total, mas uma redução de 80% no ruído é mais que aceitável;
- Existem várias formas para realizar a instação. As diferenças vão desde a posição da bobina no circuito
até opções para ativar ou desativar o sistema. A maioria delas é funcional, a solução é testar e escolher a mais adequada ao seu instrumento;
- Algumas pessoas falam sobre perda de volume (saída) com a dummy coil no circuito. Isso ocorre quando a ligação é feita em paralelo. Independente do esquema escolhido, a ligação deve ser em série;
- Também se fala na perda de uma ponta dos agudos. Pra mim é quase imperceptível. Em todo caso, pode-se compensar com a mudança dos valores do potenciômetro ou capacitor do Tone;
- O magneto será retirado então é indiferente se você usará um captador cerâmico ou de alnico, ou ainda uma bobina de humbucker;
- Suponho que pode influenciar no timbre o tipo e fio utilizado na dummy. Embora esta bobina não capte, o
sinal vai passar por ela. Eu relevo essa informação, mas é uma teoria válida;
- Escolha um captador de boa construção para produzir a sua dummy. Existem alguns chineses de baixo custo que são uma verdadeira aberração. Não faz sentido você gastar tanto num set que te agrade e degradar este sinal passando por uma bobina vagabunda;
- Um dos esquemas mais conhecidos inclui um capacitor entre a bobina e o terra. Não testei. Não sei qual a diferença prática deste procedimento;
- Utilizar um blend para acionar a bobina é, para mim, a alternativa mais interessante. Você pode dosar a ação da dummy (usando pots tipo A).
Finalizando, eu gosto do som dos single coils. Um humbucker splitado não tem som de single, até pelo posicionamento das bobinas que não é o mesmo. Stacks são excelentes, mas não tem som de single, até porque a segunda bobina está ligada em série com o positivo da principal. Eu utilizo sempre à partir do terra, acho que este é o "pulo do gato". Enfim, SRV sabia das coisas...
Informações atualizadas. See you later!!!
http://guitarnuts2.proboards.com/thread/1578/additional-dummy-coil-split-hb
http://ironstone-guitar-pickups.co.uk/jazz-bass-dummy-coil/
http://guitarnuts2.proboards.com/thread/1578/additional-dummy-coil-split-hb
http://ironstone-guitar-pickups.co.uk/jazz-bass-dummy-coil/
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quarta-feira, 7 de dezembro de 2016
Humbucker - de cerâmico para alnico
Há anos eu não fazia este procedimento mas desta vez lembrei de registrar.
Não vou entrar no mérito sobre quem é melhor, imã cerâmico ou alnico. Entendo que cada um tem as suas características e aplicações. Enquanto o cerâmico tende a ser mais ardido, áspero, o alnico normalmente sôa mais redondo e equilibrado. Como o meu som se baseia em drives low-gain, a minha opção pelo alnico se justifica.
Eu tinha uma strato com dois humbuckers zebra cerâmicos bons, com resistências de 8,6k no braço e 17k na ponte mas eu queria mais médios. Lembrei que tinha duas barras de alnico 5 aqui e resolvi fazer a troca.
- Desmontar é fácil, até porque não vai mexer na estrutura do captador. Basta soltar a fita, retirar os parafusos e com muito cuidado levantar a base.
- A Parafina une todos os componentes, então é necessário retirar um pouco.
- A retirada do magneto deve ser cuidadosa. O segredo é a paciência.
- Normalmente os imãs tem o mesmo tamanho, padrão Gibson, mas pode ocorrer do alnico ser mais magrinho.
- Observe a orientação do imã (norte/sul). Coloque-o na mesma direção do anterior.
- Cuidado com a estrutura do captador. Mantenha as bobinas paralelas, na mesma altura, etc...
- Não é necessário parafinar o captador inteiro, principalmente se você foi cuidadoso ao desmontar.
- Há várias formas de parafinar, mas não vou abordar este tema aqui. O importante fixar novamente o magneto. Eu acabo colocando um pouco mais, preenchendo espaços onde a parafina original não havia chegado.
- Agora é só fechar, parafusar e reajustar as fitas e proteção.
Para mim, o segredo está na escolha do captador que receberá a customização. Captador ruim continuará sendo ruim. Um captador interessante, bem construído, tornará a alteração mais perceptível. O som vai ficar mais redondo. See you later!!!
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sábado, 29 de outubro de 2016
sexta-feira, 21 de outubro de 2016
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