As fantasias delirantes de um superstar do rock, que enlouquece lentamente em um quarto de hotel. A história do THE WALL é contada com simplicidade pela música do Pink Floyd com imagens e efeitos naturais. Não há diálogos convencionais para conduzir a narrativa. O filme, que originalmente era pra ser uma mistura de materiais de shows da banda junto com algumas animações e cenas extras, conta a história de Pink (interpretado pelo músico, ator, ativista e famoso quem Bob Geldof) e da construção e demolição de um muro metafórico (que pode ser explicado pela alienação do personagm principal com o mundo). Através de flashbacks, vemos pessoas e fatos que desenvolveram o estado mental de Pink: A morte de seu pai na 2ª Guerra Mundial, a super-proteção por parte de sua mãe neurótica, a repressão dos seus sonhos pelo seu professor, entre outras coisas. No filme inteiro, há poucas falas. A história é contada inteiramente pelas musicas do CD (que, se não me engano, estão todas presentes no filme). Além disso, algumas cenas como a construção do muro são mostradas por animações desenhadas por Gerald Scarfe, o que adiciona certas cenas surreais que não poderiam ser feitas com segmentos live action. Por haver poucas falas, o filme pode ser interpretado de várias maneiras, a ponto do expectador poder escolher qual cena é real e qual cena é uma visão da mente distorcida de Pink.
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