via @paulo_anhaia
Tudo bem, meus Caros? Bom, estou num novo momento, voltando a tocar, com planos para produzir e tal. Agora, além de montar minhas guitarras, passei a levar a sério o meu antigo lance com os pedais e também monto amplificadores. À partir deste momento, este espaço será destinado aos meus trabalhos, sejam momentos tocando, estudos e também as montagens. Sejam bem vindos ao meu espaço, espero que gostem (a reprogramação visual ocorrerá aos poucos). See you later... :)
sábado, 28 de maio de 2011
sexta-feira, 20 de maio de 2011
domingo, 15 de maio de 2011
sábado, 14 de maio de 2011
sexta-feira, 13 de maio de 2011
quarta-feira, 11 de maio de 2011
segunda-feira, 9 de maio de 2011
domingo, 8 de maio de 2011
sábado, 7 de maio de 2011
sexta-feira, 6 de maio de 2011
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Paulo Anhaia - Tem que ver...
paulorori: Uma das pessoas que mais me ensinou nessa vida disse uma vez: "às vezes até o óbvio precisa ser dito...". O que vc tem feito Paulo é passar de uma forma organizada, didática e direta coisas que parecem pequenas mas que formam o todo de um bom profissional. E isso só a experiência trás, o que vc tem de sobra. Parabéns!!!
pauloanhaia: Wow! fiquei muito feliz com esse eu comentário! Um grande abraço!!!
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Simplesmente Foo Fighters
Então. Sua banda tem 16 anos de carreira e você tem na bagagem 6 discos repletos de hits.
Aí você dá um tempo nas coisas e volta à ativa mais empolgado do que nunca, gravando na garagem da sua casa e o que acontece? O melhor disco do ano.
O Foo Fighters tem um poder impressionante de ser uma banda de rock que agrada a todos. Punks, indies, metaleiros, gregos, troianos, corinthianos e flamenguistas. Talvez isso se deva aos grandes discos que lançou, ou aos seus vídeos sempre engraçadinhos, mas o fato é que pouca gente no mundo sabe fazer o que esse (agora) quinteto faz.
Abrindo com “Bridge Burning” a banda já mostra a que vem e também explica o porquê das 3 guitarras e a volta de Pat Smear nesse disco. Com todos os instrumentos muito bem apresentados, Dave Grohl grita como só ele sabe fazer que essas são “suas famosas últimas palavras”, e dá início à música, que tem estrutura invejável e excelente refrão.
Na sequência vem “Rope” e mais uma demonstração de como utilizar 3 guitarras. Essa é uma das poucas músicas do disco que não têm tantos elementos utilizados pelos Foos em outros discos, e é o que complementa a criação de “Wasting Light”.
Em “Dear Rosemary”, a banda convidou a lenda Bob Mould para tocar guitarra e fazer backing vocals, e o resultado foi uma faixa forte, com bela melodia e mais um refrão invejável.
“White Limo” sim é algo que a banda nunca tinha feito. Guitarras sujas, peso, berros e muito rock em uma música que de forma impressionante não interrompe a boa sequência do disco, apesar de não soar nada como as outras todas. Vale lembrar que o clipe da música conta com ninguém menos que Lemmy, do Motorhead.
Em “Arlandria” todos os elementos estão lá. As 3 guitarras muito bem coordenadas, a voz de Grohl e o refrão de grudar na cabeça à primeira ouvida. O resultado é uma das melhores faixas do disco. E isso é uma competição desleal, já que qualquer uma dessas 11 músicas poderia ser single do novo álbum e se dar extremamente bem.
Exatamente como “These Days” , que é um desabafo de um coração quebrado e tenho certeza que fará muita gente chorar. A letra e o refrão da música que dizem Fácil pra você dizer, seu coração nunca foi quebrado, seu orgulho nunca foi roubado, ainda não fazem com que o nível da faixa anterior não caia e tenho certeza que irá transformar a música em uma das preferidas dos fãs.
Pra fugir do clima melancólico e de fossa, Dave Grohl colocou a sacana “Back And Forth” na sequência, que com seu riff principal lembra muito a época do “Colour And The Shape” com músicas como “Wind Up” e ao invés de cantar um coração quebrado no refrão, grita Eu estou procurando um pouco de “pra trás e pra frente com você” / Você está sentindo o mesmo que eu?
Bem mais legal né?
A não ser pela introdução, “A Matter Of Time” tem traços fortes da época de “One By One” em faixas como “Overdrive” e é outra a misturar melodias lindas com um peso também lindo e se tornar uma música impressionante.
“Miss The Misery” é o ponto fraco do disco e a única que não se destaca, mas ainda assim é melhor do que 95% das músicas lançadas por outras bandas do planeta ultimamente, e vem seguida de “I Should Have Known”, uma música mais pesada e escura que conta com Krist Novoselic, ex-parceiro de Grohl no Nirvana, assumindo o baixo e o acordeon.
É uma música belíssima, só pra variar tem um refrão de arrepiar, e cai na linha de “Tired Of You” e “Disenchanted Lullabies” do disco “One By One”.
Por fim, o Foo Fighters decidiu que 10 excelente faixas não seriam suficientes e deixou “Walk” por último.
A letra dessa música é algo de outro mundo e traz Grohl dizendo que está aprendendo a andar novamente, sozinho enquanto toca sua guitarra e dá boas vindas à banda, que entra com seus instrumentos para tocar uma canção que parece “só mais uma”.
É aí que lá pela metade da faixa ela ganha ares de “Best Of You” e traz seu vocalista berrando desesperado e dizendo: estou de joelhos, eu nunca quero morrer repetidamente e de forma emocionante.
Logo ao seu fim você pensa que também não quer morrer. Pelo menos não antes de ter esse disco em mãos. Pelo menos não antes de ver o Foo Fighters ao vivo, a maior banda de rock do planeta e que muito dificilmente terá algum substituto na posição de melhor disco de 2011.
Aí você dá um tempo nas coisas e volta à ativa mais empolgado do que nunca, gravando na garagem da sua casa e o que acontece? O melhor disco do ano.
O Foo Fighters tem um poder impressionante de ser uma banda de rock que agrada a todos. Punks, indies, metaleiros, gregos, troianos, corinthianos e flamenguistas. Talvez isso se deva aos grandes discos que lançou, ou aos seus vídeos sempre engraçadinhos, mas o fato é que pouca gente no mundo sabe fazer o que esse (agora) quinteto faz.
Abrindo com “Bridge Burning” a banda já mostra a que vem e também explica o porquê das 3 guitarras e a volta de Pat Smear nesse disco. Com todos os instrumentos muito bem apresentados, Dave Grohl grita como só ele sabe fazer que essas são “suas famosas últimas palavras”, e dá início à música, que tem estrutura invejável e excelente refrão.
Na sequência vem “Rope” e mais uma demonstração de como utilizar 3 guitarras. Essa é uma das poucas músicas do disco que não têm tantos elementos utilizados pelos Foos em outros discos, e é o que complementa a criação de “Wasting Light”.
Em “Dear Rosemary”, a banda convidou a lenda Bob Mould para tocar guitarra e fazer backing vocals, e o resultado foi uma faixa forte, com bela melodia e mais um refrão invejável.
“White Limo” sim é algo que a banda nunca tinha feito. Guitarras sujas, peso, berros e muito rock em uma música que de forma impressionante não interrompe a boa sequência do disco, apesar de não soar nada como as outras todas. Vale lembrar que o clipe da música conta com ninguém menos que Lemmy, do Motorhead.
Em “Arlandria” todos os elementos estão lá. As 3 guitarras muito bem coordenadas, a voz de Grohl e o refrão de grudar na cabeça à primeira ouvida. O resultado é uma das melhores faixas do disco. E isso é uma competição desleal, já que qualquer uma dessas 11 músicas poderia ser single do novo álbum e se dar extremamente bem.
Exatamente como “These Days” , que é um desabafo de um coração quebrado e tenho certeza que fará muita gente chorar. A letra e o refrão da música que dizem Fácil pra você dizer, seu coração nunca foi quebrado, seu orgulho nunca foi roubado, ainda não fazem com que o nível da faixa anterior não caia e tenho certeza que irá transformar a música em uma das preferidas dos fãs.
Pra fugir do clima melancólico e de fossa, Dave Grohl colocou a sacana “Back And Forth” na sequência, que com seu riff principal lembra muito a época do “Colour And The Shape” com músicas como “Wind Up” e ao invés de cantar um coração quebrado no refrão, grita Eu estou procurando um pouco de “pra trás e pra frente com você” / Você está sentindo o mesmo que eu?
Bem mais legal né?
A não ser pela introdução, “A Matter Of Time” tem traços fortes da época de “One By One” em faixas como “Overdrive” e é outra a misturar melodias lindas com um peso também lindo e se tornar uma música impressionante.
“Miss The Misery” é o ponto fraco do disco e a única que não se destaca, mas ainda assim é melhor do que 95% das músicas lançadas por outras bandas do planeta ultimamente, e vem seguida de “I Should Have Known”, uma música mais pesada e escura que conta com Krist Novoselic, ex-parceiro de Grohl no Nirvana, assumindo o baixo e o acordeon.
É uma música belíssima, só pra variar tem um refrão de arrepiar, e cai na linha de “Tired Of You” e “Disenchanted Lullabies” do disco “One By One”.
Por fim, o Foo Fighters decidiu que 10 excelente faixas não seriam suficientes e deixou “Walk” por último.
A letra dessa música é algo de outro mundo e traz Grohl dizendo que está aprendendo a andar novamente, sozinho enquanto toca sua guitarra e dá boas vindas à banda, que entra com seus instrumentos para tocar uma canção que parece “só mais uma”.
É aí que lá pela metade da faixa ela ganha ares de “Best Of You” e traz seu vocalista berrando desesperado e dizendo: estou de joelhos, eu nunca quero morrer repetidamente e de forma emocionante.
Logo ao seu fim você pensa que também não quer morrer. Pelo menos não antes de ter esse disco em mãos. Pelo menos não antes de ver o Foo Fighters ao vivo, a maior banda de rock do planeta e que muito dificilmente terá algum substituto na posição de melhor disco de 2011.
Via www.tenhomaisdiscosqueamigos.com
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